As palavras que já não sei escrever… (post roubado).

Eu, que ando com um cansaço extremo, que me impede de ter inspiração para vir aqui escrever, tarefa que, reconheço, tenho muitas saudades de fazer, encontro, escritas por outros, as palavras que já não sei compor…
Reproduzo-as aqui, porque me identifico tanto…
Fico a pensar: afinal, se somos tantos os que temos este problema evidente, emergente e tão preocupante, mas continuamos a alimentar esta “máquina” absurda (estou a ser delicada com as palavras), para onde levaremos esta sociedade?
Já lá vai o tempo em que éramos muito felizes no trabalho!!

Retirado do blogue Delito de Opinião:
http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/grito-do-ipiranga-8595761
Sem Título

 

 

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É tão bom chegar a casa…

Porque tenho saudades de aqui vir e, mais ainda, de ter tempo para escrever, para ler e para meditar, venho em desabafo (com excesso de horas em frente ao computador) sentar-me e dar uso ao teclado, como se tivesse passado o dia longe dele e em momentos relaxados e descontraídos!
Chego a casa, tomo uma espécie de almoço, lanche e jantar, pois termino um dia de 11 horas seguidas de trabalho, sem interrupção para almoço, onde deixo arquivo por fazer, que me daria, se eu quisesse e valesse, um ou dois fins de semana inteiros e onde deixo sempre resmas, toneladas de papel por despachar e por arrumar, que esta coisa de viver na era digital e informática é um enorme embuste e eu desconfio que legisladores e informáticos são areia nas engrenagens que se disfarçam muito bem de algo que gostam de chamar competência!
Esta coisa de chamar burros ou incompetentes a outros é sempre muito fácil.
Até a forma descontraída, para não dizer relaxada, como se lida com os problemas deve ser uma passagem de atestado aos restantes. Concluo sempre que é melhor e mais fácil não ralar. Quem não se rala muito, faz menos, preocupa-se menos, erra menos, logo, muito mais competente, muito mais eficaz e muito melhor nas escalas avaliativas. São os paradigmas da vida quotidiana e moderna!
Sempre que equaciono o valor da vida, constato, melhor, não tenho dúvidas nenhumas que o melhor dela são as boas emoções que vivemos, os valores que possuímos (os de gente boa, onde me incluo. Sim, porque também conheço muitas alminhas que não o são, mas que, cada vez mais e melhor, sei ser-lhes indiferente, e isso torna-me, cada dia que passa, ainda mais feliz), os bons sentimentos que alimentamos e  os momentos prazenteiros que saboreamos. De resto, tudo vale muito pouco! A escala onde andamos é instável e insegura. Fazemos falta aos importantes, aos nossos importantes, àqueles que nos dão importância. E é apenas isso que vale.
E é por isso que é tão bom chegar a casa…
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Lido muito mal com a morte!

Lido muito mal com a morte! Fico sempre muito perturbada, sobretudo, nos casos de mortes prematuras e inesperadas. Tenho sempre muita pena dos que ficam! Mais do que dos que vão. Esses, eu julgo que ficarão melhor e que encontram paz. Os que ficam sofrem com a ausência, com o que ficou por fazer, o que ficou por dizer. Sofrem com o vazio. Sofrem com a falta de futuro comum, com o lugar que só aquele  alguém poderia preencher. Há a impossibilidade. Há a falta de complementaridade. Ninguém é substituível!
A morte faz-me, sempre, pensar muito,  relativizar muito e considerar que a vida é muito mais injusta que justa.
Acho, muitas vezes, que vivemos vidas, sobretudo profissionalmente, que são feitas ao contrário e que nos tornam mais desumanos do que seres sensíveis, justos, generosos e sensatos.
Profissionalmente somos mais selvagens do que gente!
Quotidianamente somos muitas vezes mesquinhos. Nalguns casos, sem carácter.
No fim, morremos todos! E só fazemos falta aos que nos amam. Os que amamos e os que nos amam são, na realidade, os únicos que interessam e os únicos com os quais as nossas vidas fazem sentido.
A minha filha mais velha fez, recentemente, 17 anos. Um amigo dela completou a mesma idade poucos dias depois e, de repente, sem mais nem menos, perdeu uma das pessoas mais importantes da sua vida. Nada o fará recuperar esta perda! O que perdemos, não conseguimos preencher! É, como refiro algumas vezes, uma gaveta do coração onde teremos de guardar, apenas, memórias, e tentar encher as restantes gavetas com muitas experiências e emoções boas, para que o vazio daquela não nos cause tanta dor!
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O verão está a chegar.

O verão está a chegar, as temperaturas dizem-nos que chegou, a malta está na praia (dias deliciosos, finais de tarde maravilhosos), frequenta as esplanadas (adoro), bebe-se muito (também gosto), petisca-se (para mim, é sempre o melhor da mesa), a sardinha já deita alguma gordura (e eu, que em tempos, odiava sardinhas!!), as tardes passam-se, à sombra, debaixo de um chapéu, o sol português (único e inigualável) dá-nos vida e brilho e torna-nos felizes, o convívio entre amigos é maior e melhor e, este tempo assim, é simplesmente, maravilhoso. Soa a férias, sabe a férias, e férias é sinal de vida boa e boa vida, como se não gostássemos, propriamente, da vida quando assim não o é. Na verdade, para mim, a vida é melhor em ambiente de relax, de descontração, de descompromisso, de pé na areia, mergulho em água, salgada ou doce, tanto faz, dias quentes, noites longas e alegria, do que de dias tenebrosos, cheios de compromissos, tarefas, e coisas para fazer… ou para pagar!!
A propósito… vou ver se me calhou o euromilhões…
É que se a sorte quis alguma coisa comigo, cá para mim, vou passar o resto da minha vida de férias… até enjoar…
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Caixa de correio

A minha (e provavelmente a de tantos outros) caixa de correio é uma espécie de mensageira de más notícias, contas para pagar e publicidade. No meu caso, eu não me importo de receber todo o tipo de lixo que lá põem. O autocolante de correspondência não endereçada não o coloco e assim vou olhando para as promoções dos supermercados ou outras coisas do género e engano-me com a ideia de que desfolhando folhetos faço uma melhor gestão doméstica. Há quem faça listas do que deve comprar em função das promoções e faça stocks de produtos e ganhe todos os dias. Já eu não sou tão inteligente poupada assim! Enfim, dos folhetos ainda posso aproveitar alguma ideia para o jantar e só por isso poupo nos neurónios :D.
Na minha caixa de correio, a do prédio (a do eletrónico está sempre a abarrotar e a exigir-me tempo), de vez em quando recebo outra correspondência que não as ditas contas para pagar, mas igualmente nada agradável.
Veio-me à memória o meu tempo de adolescência e curiosamente, tal é o esquecimento, nesses tempos praticávamos a correspondência e receber carta era sinónimo de alegria. Hoje, as boas notícias chegam num click e abrem-se num smartphone. E ficamos felizes de igual forma.
Já da correspondência física não posso dizer o mesmo. É cada tiro, cada melro, cada envelope, cada chatice. Valha-me o email e as (algumas) boas que de lá vêm.
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Bom dia :)

Já há algum tempo que não me visitavam e, hoje, vieram para se instalar em regime de pensão completa. Chegaram, ficaram e prolongaram o dia até ser outro, sem que esta direta fosse razão de intenso divertimento, que é o que se quer quando as mal dormidas são intencionais e prazerosas.
As minhas insónias hóspedes têm o dom de me surpreender, não avisam que vêm, não fazem nada para ir embora e enquanto aqui estão, forçam-me a entretê-las! Visitas indesejáveis, mas já que cá estão…
Já li, já escrevi, já revi. Já deitei, levantei, deitei e levantei várias vezes, voltas na cama, dezenas. Já visitei sites, li artigos e crónicas em jornais, li blogs, posts nas redes, e sendo já dia, prevendo cansaço durante o dia de trabalho que se adivinha, que isto de não dormir ou não comer faz mal à saúde, ao corpo e à mente e, na verdade, só me apetece mesmo é dormir… Ainda que o sono não queira, nesta noite, relações sérias comigo.
A única vantagem, realmente, é que tive tempo para pensar…
E para vir aqui dizer bom dia 🙂
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Dezassete.

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Há 17 anos, ao teu lado, a ser muito mais feliz e muito mais completa.

O amor não se explica, sente-se.

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É pública? É privada?

O debate é atual. Interessa-me e envolve-me. Sou filha da escola pública, sou mãe de filhas que frequentam escolas com contrato de associação. Tenho lido muito sobre o assunto, são tantas as opiniões, na verdade, todas legítimas e todas, ou quase todas, com argumentos válidos. De um lado e do outro. O debate levanta-se sobre os direitos de cada um e os custos. Quem tem de pagar o quê. Se querem os filhos em escolas privadas então que as paguem. Os contribuintes não têm de suportar estes “luxos”. As privadas roubam alunos às públicas. Acabem com as privadas.  São escolas elitistas, para meninos ricos, são escolas redomas, sem diversidade, que selecionam os alunos e que custam mais ao erário público do que as públicas. Sobre este último argumento, acho que já teríamos de envolver a Parque Escolar e isso já seriam contas de outro rosário.
As razões que me levaram a colocar as minhas filhas em escolas com contrato de associação num concelho vizinho do meu, quando no meu há, efetivamente, escola pública, poderiam ser enumeradas e debatidas, mas julgo que, pelo que oiço, ninguém está preocupado com as motivações dos pais, ninguém se quer debruçar sobre a essência, ninguém se rala muito com o facto das escolas privadas ou em contrato de associação apresentarem melhores resultados e projetos educativos mais completos.
Passou-me pela cabeça esta escolha e esta decisão, assim como me passa pela cabeça que para o ensino superior elas consigam média e entrem na universidade pública.  Relativamente ao ensino superior é reconhecido que o público é muito melhor que o privado e por isso é para as universidades públicas que queremos que os nossos filhos entrem. O que os pais procuram é sempre o melhor para os filhos, e se isso estiver errado, então não sei o que é certo!
Preocupa-me é que a maior parte dos argumentos contra as escolas privadas ou em contrato de associação sejam o  “querem escolas privadas paguem”. Pois eu lamento que os pais que querem os filhos numa  boa creche tenham de pagar e não disponham de oferta pública, e os pais que querem os filhos numa básica ou secundária que acreditam  será melhor para os seus filhos tenham de pagar. Não haverá pai algum, julgo eu, que queira os filhos numa escola menos boa, com pouca qualidade, com más condições ou com um fraco projeto educativo. Eu acho que não haverá ninguém que faça essa escolha, e quando a decisão é essa será apenas por falta de alternativa, de opção. Não há outro remédio!
Lamento que um filho que precise de colocar um pai ou mãe no lar, não possa escolher, e tenha de estar numa lista de espera mais de um ano para conseguir um lugar a um preço mais acessível. Pode escolher, sim, mas tem de pagar. O tal argumento “Queres privado? Paga!”.
Lamento que quem precise de usar serviços médicos e hospitalares, tenha de pagar (aos privados) e ter seguros de saúde (que não são acessíveis à bolsa de todos) ou então, em alternativa, entra em listas de espera de longa duração.
O que me preocupa é que, com base nos argumentos que leio, acharem que querer ter acesso ao melhor é ser muito exigente e elitista, querer ter luxos, e o tal  “se queres, paga” sobrepõe-se a tudo, porque se és pobre e não tens dinheiro deves contentar-te com a coisa pública, seja ela a escola degradada ou com mau projeto educativo e maus resultados pedagógicos, seja o lar em contrato com a segurança social que tem um número residual de vagas para pobres e onde é dificílimo obter lugar, ou que as consultas e/ou cirurgias para as quais não tens dinheiro sejam adiadas por longos períodos de tempo porque só podes usar o serviço nacional de saúde e não tens dinheiro para usar a rede privada.
O que me preocupa no debate sobre a escola pública e as escolas em contrato de associação é que não se fala de projetos educativos, nem da qualidade dessas escolas, mas sim daquela ideia de que são escolas para meninos ricos e se não tens dinheiro para os colocar nessas escolas, então pois que elas fechem ou então pois que pagues para teres lá os teus filhos a estudar.
Como se não pagássemos todos, ricos e pobres, com os nossos impostos, os custos das escolas públicas e os custos das coisas públicas!
E como se o facto de não termos grandes salários seja um atestado para nos impedir o direito a melhores serviços, com melhor qualidade e melhores perspetivas de futuro e de qualidade de vida.
Porque isso, parece, é apenas direito de rico!

 

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Pequenas Delícias LXI

Estudava para o teste de história. Fui fazendo perguntas sobre a matéria. Foi respondendo.
Digo-lhe: “Susana, tu sabes a matéria, mas as tuas respostas são sempre incompletas! Tens de desenvolver melhor, explicar em pormenor, dar respostas mais elaboradas…”
Responde-me: “Eu percebo o que dizes, mãe. As minhas respostas são como uma tarte sem recheio, não é?”

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Geringonça

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É mais ou menos coisa com que tenho de lidar todos os dias, a qual não tenho capacidade ou inteligência suficiente para compreender (tais são as engrenagens), que me dá cabo dos nervos e rebenta comigo!!!
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Pessoas doentias

Nem sempre damos por elas, ou melhor, damos sempre por elas, não passam despercebidas, contudo, não nos parecem tão doentias quanto são!
São gente presente, constante, ativa, aparentemente enérgica, dinâmica e empreendedora. São gente sempre atenta, sempre mexida, sempre pronta. Gente sempre muito disponível, muito interessada, muito preocupada. Gente muito valorizada, bem vista, acolhedora, simpática. São os manipuladores. Discretos (quando convém, como lhes convém). Acutilantes. Doentios. Sugam-nos a energia, a força. Sugam tudo o que os rodeia. Vampiros. Cansativos, levam os restantes ao desgaste, ao cansaço, à desmotivação, ao desinteresse. Vampiros que nos levam todas as gotas de sangue. E nós (quase) deixamos.  Levam-nos muito, mas não nos levam tudo! Podem roubar-nos, todos os dias! Podem matar-nos um pouquinho todos os dias. Mas não nos podem levar nem a alma, nem o pensamento.
Esses são livres e são nossos!

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Pensamento do dia.

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“Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes.”

Carlos Drummond de Andrade

 

 

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E isto também é felicidade :)

É domingo, passa das 5 da tarde, a mesa ainda está posta, de almoço demorado, a casa reclama arrumação, pois o sábado foi demasiado ocupado para lhe dar a atenção que necessita, estuda-se para quem tem de estudar, escreve-se para quem tem de escrever, as máquinas (benditos eletrodomésticos) cumprem com os seus papéis, lava-se o que se tem de lavar, estende-se roupa, apanha-se roupa,  o ferro e tábua enamoram-me, mas finjo que não os vejo, olho para o resto, não assobio, mas quase!
Nos intervalos, fazemos, as três, barulho como se fossemos uma equipa de futebol e rimos como se fossemos parvas…
E isto também é felicidade 🙂

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Parabéns Chefe

O meu sogro fez ontem anos.
Não me viu nascer, mas é o pai que eu não tive. É o amigo que o meu pai nunca soube ser. É um dos pilares. Dos meus pilares. Com quem eu posso contar, que gosta de mim como se eu fosse sua filha, que me trata bem, que sempre me tratou muito bem, com amor e carinho. É o patriarca. Aquele que sabe, aquele que gosta, aquele que respeita, aquele que dá, aquele que ensina, aquele de quem gostamos e que tem um lugar especial no coração. Aquele que nunca nos desaponta, nunca nos desilude, nunca nos falha e nunca nos falta.
Não encontraria melhor sogro, nem melhor avô para as minhas filhas.
Sou-lhe todos os dias grata, por tudo.
Chefe, Um beijo do tamanho do mundo. Parabéns.

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Ahh e tal e coiso e tal…

Ahh e tal e coiso e tal…
As redes sociais, blogues, páginas pessoais e o diabo a sete estão cheios de conselhos [conselho  de aconselhar escreve-se com s, concelho de subdivisão administrativa –  município – é com c (desculpem, mas aborrece-me ver a quantidade de erros que se escrevem por aí! Eu sei que não sou professora, mas hoje estou de modos que virada para o lado mau e negro da vida!)] que dizem que temos de valorizar o nosso lado bom e que a felicidade é o caminho e que só alcança objetivos quem luta por eles e que somos todos uns queridos e uns amorosos e por aí adiante… Ah e tal e coiso e tal…
Pois hoje que estou virada para o outro lado da lua e nem quero saber dessas premissas todas e dos princípios e das regras, nem quero saber de nada do que é bem e do que é bom!
Tem dias que a vida é uma boa merda, que as pessoas que se cruzam connosco são todas irritantes, que estamos rodeados de desorganização, que as regras estão todas erradas, e que se a gente estivesse lá na lua ou noutra ponta do planeta e o nosso único problema fosse encontrar água para beber, viríamos a achar que o nosso lugar no mundo e a sociedade onde nos inserimos são mais lunares que qualquer outra coisa e mandávamos à fava o nosso estado mais sério e crédulo que nos faz viver num mundo que anda à procura da perfeição!
Ahh e tal e coiso e tal…Se essa merda da perfeição nem existe!

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